Por Marli Piva Monteiro
Louis Althusser,
filósofo marxista, filho de franceses, nasceu na Argélia em 1918. Foi
prisioneiro durante a II Guerra Mundial, na Alemanha. Após o período da Guerra,
entrou para a Escola Superior de Paris onde lecionou Filosofia por 30 anos e
exerceu a função de secretário da mesma Instituição. Publicou alguns livros
sobre o pensamento marxista: Por Marx, Ler "O capital" em
1965, Lênin e a filosofia em 1968, Resposta
a John Lewis em 1972, Elementos de Autocrítica em
1973, Posições em 1976.
Criticou duramente o
Partido Comunista Francês do qual fazia parte desde 1948, no livro, O
que não pode mais durar no PCF (1978). Em 1968 foi ativista na
revolução em Paris.
É deste homem, com
esta história de vida e esta bagagem cultural que vamos relatar experiências
drásticas e conflituosas que culminaram com uma morte por ele praticada, a da
sua esposa Helène que se chamava Rytmam e tinha o cognome de Sabine e depois de
Legotien e com quem viveu por mais de 30 anos.
O caso Althusser,
como o caso Schreber envolveu também uma escritura com propósito em causa
própria. O juiz Schreber visava livrar-se do Asilo de Sonnenstein, Althusser,
por sua vez, pretendia dar uma resposta com seu livro O futuro dura muito
tempo. Como foi sancionado por impronúncia, seu objetivo é, como diz ele,
"afastar a pedra sepulcral" sobre a sua fala, para expor-se aos
outros e recuperar o julgamento suspenso, adquirindo o domínio sobre algo que
não conseguia controlar. Vera Pollo (2002) num capítulo do livro organizado por
Quinet "Extravios do desejo" chama a atenção de que Louis Althusser
vale-se das palavras dasConfissões de Rousseau "direi
com todas as letras: eis o que fiz, o que pensei, o que fui, (acrescentando), o
que compreendi ou acreditei compreender, isso que não domino mais totalmente,
mas isso que me tornei" (1999: 34).
Por esta atitude de
desmascaramento, Quinet propõe que o livro seja visto como ‘O Outro do
tribunal".
O crime de Althussser
foi o assassinato por estrangulamento da sua companheira o que não lhe tendo
custado processo, devido à impronúncia, custou-lhe a interdição para publicar.
A impronúncia, como castigo, tira-lhe o direito de defesa e de pronunciar-se
abertamente. A impronúncia de Althusser tem duas vias - uma que a ele se dirige
a partir da justiça e outra que a partir dele se dirige ao mundo ao seu redor.
Em vista disso desapareceu do cenário político e literário. Foi morto-vivo
porque não podia falar. Sua saída foi escrever. Escrevendo pôde pronunciar-se e
negar a sua própria morte.
Aliás, a relação de
Louis Althusser com a morte é uma constante. Nas palavras de Althusser:
"Relações singulares deviam imperar entre minha mãe e eu, minha mãe e a
morte, meu pai e a morte, eu e a morte" (1993:50). Os nomes da morte
perpassam sua vida a partir do seu próprio nome LOUIS - nome do seu tio
ex-noivo de sua mãe por quem ela fora apaixonada. A guerra roubou-lhe o noivo e
deixou-lhe de herança um cunhado que lhe propôs casamento. Os comentários de
Louis sobre este nome é que ele é muito curto e a pronúncia se confunde com LUI =
ele, o tio. O final do nome OUIS, pronunciado, confunde-se
com OUI = sim, que parece lembrar a afirmativa do desejo da
mãe. Além disso, o sobrenome, ALTHUSSER ao ser escandido resulta em ALT que
quer dizer velho e HUSSER = häuser = casas - velhas
casas.
O desejo de Louis era
chamar-se Jacques, nome que teria algo que o identificasse
com o pai - faltava-lhe o Nome do Pai. Queria ter um nome forte começando com J que
lhe lembrava o jato do esperma e um "a" como
o de Charles, do pai e QUES = queue = cauda, rabo,
órgão sexual masculino, Finalmente Jacques o lembrava de "jacquerie",
a revolução camponesa, de que com tanto orgulho lhe falava o avô.
A relação com a mãe
sempre foi sentida como simbiótica e castradora e por ela se manteve casto até
os 29 anos. Ele vivia o conflito de atender o desejo da mãe ou apropriar-se do
seu próprio corpo "para começar a sair das regras da família"
(1993:74). A forma como se identificava com os professores era de imitação dos
seus gestos, gostos, opiniões e mesmo inflexões de voz. Isso, no entanto o
fazia sentir-se uma impostura - um ser que não tinha existência própria - era
apenas um habilidoso na arte de manipular e seduzir os outros para sentir-se
amado. Com isso esperava o reconhecimento da sua existência. Não sem motivo,
Althussser sentiu-se bem e protegido na prisão alemã onde cultivava a fantasia
de "desaparecer" para fazer crer que fugira. Suas relações com seus
amigos tinham fortes tinturas homossexuais, mas continuava casto até conhecer
Helène, quando então teve a primeira relação sexual. Ao conhecê-la teve o
impulso do amor impossível e no dia seguinte telefonou desesperado com a
sensação de abismo que o invadia, para dizer-lhe que nunca mais iria fazer amor
com ela.
Helène tinha pavor de
ser uma megera como sua mãe. Tinha crises de "fúria" que quase a
impediam de viver, com medo de repetir a estória da mãe e sentindo-se incapaz
para o amor, embora Louis a considerasse uma pessoa que sabia amar como ninguém.
Mas Helène também foi
marcada pela morte de forma atroz. Com a separação dos pais, coube-lhe aos 11
anos de idade, o cuidado do pai doente de câncer. Contava apenas com a ajuda do
médico que depois tentou seduzi-la causando-lhe profundo desapontamento. Foi a
ela que o Dr. Dileron encarregou de aplicar a última injeção de morfina no pai,
já no leito de morte.Um ano depois, a estória se repetiu com a morte da mãe.
Aos 13 anos, portanto, Helène "matara" o pai e a mãe.
O primeiro sentimento
de Louis em relação a Helène foi de repulsa ao "cheiro da pele".
Apesar de ter tentado afastar-se, Louis continuou a encontrar-se com Helène,
mas antes de terem dormido juntos, fez questão de apresentar-lhe uma moça que
cortejava, Angelina, só para provocá-la, como ele mesmo diz. Ele descreve a
sensação do primeiro intercurso como "surpreendente, exaltante e
violento" mas quando ela saiu, ficou "um abismo de angústia".
Helène parecia dizer-lhe "dê-me o direito de existir", assim ele o
sentia. Será que o deu, matando-a?
Ele se divertia muito,
forçando-a a cenas terríveis que pareciam comprovar sua forma de comportar-se
como uma mulher má. No entanto, Helène tinha uma grande capacidade de escuta
que lhe rendeu até um comentário de Lacan que na época vivia com Sylvia -
"você teria dado uma extraordinária analista".
Louis sentia-se sem
existência real - vivia das imposturas. Quando seu analista interpretou a
depressão como a sua onipotência, vibrou e passou a sentir-se potente. De 1947
a 1980 refere ter tido umas 15 crises. Seus medos se resumiam em ser
abandonado, ser exposto a uma demanda de amor e que tivessem idéias a seu
respeito.
Para Freud, o afeto
do luto é provocado pela perda de libido e a conexão com a identificação
narcísica é inequívoca. Freud assinala ainda a diferença entre a melancolia e
as neuroses atuais, pois naquela "o buraco é na esfera psíquica".
Por isso, a
característica da melancolia é o retorno da libido do objeto que se direciona
ao eu, mas ao contrário da megalomania onde há um inchaço, na melancolia há um
esgotamento, perda de interesse, desânimo, desinteresse pelo mundo, diminuição
da auto-estima, inibição, auto-acusações, invectivas e, além disso, uma espera
delirante de punição. Os conceitos freudianos da melancolia arrebataram Abraham
a um debate, pois apesar de admitir os elementos violentos e criminosos dos
pensamentos depressivos, considerava que o melancólico perdera algo que não
sabe o que é e que se sente na obrigação de fazer publicamente o que é vedado a
qualquer um em circunstâncias normais. Contudo, para Abraham é inaceitável que
as auto acusações sejam oriundas de hetero acusações. Numa tentativa de resumir
esta etapa do pensamento freudiano, Lacan afirma que "a melancolia é o
triunfo do objeto" e para compreendê-lo, é preciso distinguir a suspensão
do desejo neurótico direcionado à imagem especular, o ideal do eu e o objeto
mais primitivo - Das Ding, o objeto a, ou a Coisa, como
queiram. Na verdade é nada mais, nada menos que o que restou do Real do corpo,
ou da carne, que não se deixou aprisionar pelo significante.
O melancólico, de
modo diferente do neurótico não se deixa capturar em sua imagem de objeto
narcísico, mas vai situar-se próximo ao puro desejo de morte.
O mecanismo dominante
na perversão é a Verleugnung, ou seja, a recusa. O falo é substituído pelo
objeto fetiche, a castração desmentida e o sujeito pode escolher uma mulher
como objeto sexual por ela possuir supostamente, o falo. A partir do fetichismo
estabelece-se a clivagem do eu - o fetiche presentifica no nível intrapsíquico,
dois componentes inconciliáveis, a saber, o reconhecimento da ausência do pênis
na mulher e a recusa da realidade desse reconhecimento. Esses dois componentes
co-existem o tempo todo sem jamais se influenciarem reciprocamente, mas em sua
relação com a dialética do desejo, a situação se põe assim, percebendo o pai
como concorrente fálico, a criança percebe duas ordens de realidade para
interrogar o curso do seu desejo. Por um lado, percebe que não é objeto
exclusivo do desejo da mãe e por outro, percebe que a mãe é faltante. É em
função disso, que o pai vai inscrever-se no registro da rivalidade imaginária o
que contribuirá para determinar dois traços marcantes da estrutura, o desafio e
a transgressão. A figura paterna representa o perigo, o proibido, e sugere um
estranho gozo do qual a criança é excluída. Numa etapa posterior favorável, a
falta seria simbolizada e a castração da mãe assegurada, neste caso, a
simbolização da falta não ocorre e permite a negação da castração da mãe.
Baseada na negação do desejo da mãe pelo pai, no que se refere à diferença dos
sexos, o perverso acaba por condenar-se a viver a insuportável aflição do
terror à castração. A única saída do perverso é desafiar a lei,
transgredindo-a.
A relação do perverso
com as mulheres é, segundo Joel D’Or, (1991:108), "sintomaticamente
estereotipada".
Seria Louis Althusser
um perverso?
Louis amava Helène
"como se ama um homem", segundo ele próprio. De maneira
estereotipada? Ele também, como Helène dizia-se incapaz de amar e insensível ao
amor impessoal que despertava nos outros, homens ou mulheres. Ele o atribuía ao
amor impessoal que lhe dedicava sua mãe, "traspassando-o" para
atingir um outro (lui/ Louis), um morto. A situação era vivida por ele como a
própria castração, que em muitas circunstâncias se atualiza, como quando a mãe
instiga o pai para que puxe o prepúcio do menino para corrigir uma fimose que o
atormentava.
Porém, Louis achava a
vida de sua mãe muito sofrida e costumava auxilia-la nos serviços domésticos
para aliviá-la, tornando-se, no seu dizer, um verdadeiro "homenzinho do
lar". A vida de Louis era a tentativa frustrada de realizar os desejos da
mãe e não conseguia dar a Helène, a quem confessa amar sem reservas, algo que
expressava como "tudo" o que ela lhe pedia como o que lhe permitisse
sair da angústia de ser só e de ser uma megera, de ser, enfim, capaz de
despertar o amor de alguém. A relação conflituosa e conturbada que se instalou
entre Louis e Helène era entremeada das tentativas de seduzi-la e provocar-lhe
o medo para evitar o perigo de "soçobrar em suas mãos". Por isso
insistia em apresentar-lhe sempre, as mulheres que estava empenhado em
conquistar, para receber sua aprovação - a aprovação de uma boa mãe
(provavelmente a sua). Mas isso era um tormento para Helène que nunca tivera
uma boa mãe. Ela bem que tentava e chegou até a aceitar que ele tivesse casos,
contando que não a fizesse saber. Isso, contudo, era o que ele não dispensava,
esse olhar terceiro que assegura o gozo perverso. O testemunho de Helène era
indispensável ao gozo que daí advinha, inclusive com as crises de raiva que lhe
costumava provocar e que produziam insuportável sentimento de culpa por
confirmar a megera que tanto lutava para negar. Não satisfeito com essas
provocações, passou a intimida-la criando situações em que inventava que iria
assaltar uma loja ou um banco e ensaiava algumas tentativas, o que a deixava
desesperada. "...eu a fazia viver na insegurança e no terror mais
absoluto"...(1993:140), afirma ele. E adiante acrescenta, "não se
pode tratar um ser humano desta maneira", quando percebe o medo que passa
a sentir de ser capaz de matá-la com as suas provocações que qualifica de
"dementes". Essas práticas provocativas e chantagistas eram usadas
ainda com o seu analista que acabou, segundo ele, atendendo também Helène, o
que motivou por parte de seus amigos, por ocasião do crime, de comentar que a
análise deles era "um círculo infernal", "um impasse total"
ou um "ménage a trois". Louis gaba-se de pressionar o Dr. Etienne,
seu analista e chantagea-lo com uma "insistência suicida". Ele
demonstra ter muita consciência de sua capacidade de fazer com que os outros
fossem seduzidos, para provoca-los e reduzi-los à sua mercê.
Quanto ao analista,
que como Lacan atendia pessoas com íntimas relações e até familiares, ao mesmo
tempo, ele considerava Louis e Hélène como "casos atípicos" e suas
relações também "relações atípicas", por que a análise deles não
poderia ser atípica?
Louis Althusser
descreve detalhadamente como se comprazia ao ver no rosto de Hélène o desespero
e a morte. "era aterrador e deslumbrante", diz ele, "ver a
alternância do seu rosto, às vezes aberto, grave macio como um homem"...
"subitamente fechado, surdo e mudo para sempre". É curioso observar
que o rosto aberto, macio lhe lembrasse um rosto de homem.
O próprio Althusser
relata que criava para seus amigos uma Hélène terrível para depois desculpar-se
e desculpá-la. As pessoas que a conheciam tornavam-se amigas por elas mesmas e
os amigos dele que se aventuravam a uma aproximação, percebiam uma mulher "inteligente,
intuitiva, corajosa e generosa" (1993: 148).
Desse jogo com Hélène
ele testava seu receio de não ser homem capaz de amar uma mulher.
Foi com os escritos
de Sacha Nacht que descobriu suas imposturas profissionais, sua capacidade para
escrever sobre um autor ou livro que desconhecia e a sensibilidade para a
conjuntura devido às situações de constantes conflitos aos quais vivia sujeito.
No entanto, nunca conseguiu fazer com os textos de Freud o que fez com os de
Sacha Nacht.
A respeito de Lacan,
Althsusser comenta que teve vários encontros com ele e por vezes sentiu-se
fazendo com ele o papel de "pai do pai", como fazia com seus amigos,
principalmente quando Lacan passou maus momentos e jantaram juntos,
"...ele me contava o diabo a quatro sobre alguns de seus analisandos e
sobretudo sobre suas mulheres, que também analisava, ao mesmo tempo que
analisava os maridos"(1993: 166). Foi inclusive Althusser quem ofereceu a
Lacan a École Normal para fazer seus seminários das 4as. Feiras ao meio dia,
quando Lacan foi expulso de Saint-Anne. Lacan acabaria perdendo este espaço
porque seus ouvintes inundavam de fumaça o ambiente da sala e inclusive a
biblioteca.
Althusser refere um
episódio com Lacan que o procurou em seus aposentos na École, numa manhã muito
cedo. Estava desesperado devido ao suicídio de Sebag, um cliente que teria
deixado a análise por iniciativa do próprio Lacan porque Sebag se apaixonara
por Judith, filha do seu analista que considerou o impasse intransponível.
Interrompeu a análise, mas continuou vendo diariamente o cliente e se colocando
à sua disposição a qualquer hora. Depois do suicídio, Lacan vagou por toda
Paria para "justificar-se" perante os amigos e colegas.
Nos dias que
antecederam à morte de Hélène, Louis considera terrível a situação vivida pelos
dois. Ele tinha vindo de novo internamento e ela não conseguia mais suportar as
depressões do marido e sua solidão durante o tempo em que ele permanecia
internado. Incomodava-a que os muitos amigos que ligavam para saber notícias
dele nem se incomodavam de perguntar com ela estava.
Saindo deste
penúltimo internamento, o último antes dos episódios cruciais trágicos,
voltaram à França por 8 a 10 dias e de lá retornaram para viver o que ele
qualificou de um "inferno sem trégua". Louis declara não saber que
regime impôs à companheira para que ela transtornada, decidisse abandoná-lo
porque não conseguia mais viver com um "monstro". Hélène não lhe
dirigia a palavra, levantava-se cedo e partia em busca de algum lugar para
ficar, batendo a porta e só voltando para dormir. Isso o alucinava. Após alguns
dias ela falou em suicídio. Ele não acreditou e achou que poderia resolver a
situação deixando o tempo passar. Um dia, finalmente, ela pede para que ele a
mate. Nesse ponto, estavam os dois isolados e negavam-se a atender até o
telefone. Amigos do casal culparam o analista por não ter interferido, mas não
é verdade. O analista insistiu na hospitalização de Louis, mas Hélène pediu
mais três dias. O analista acatou, embora depois se arrependesse e tentasse comunicar-se
mandando uma correspondência que o correio atrasou, pedindo que ela lhe
telefonasse.
Num domingo à 09h,
após "uma noite impenetrável" de acordo com Louis, ele faz a seguinte
descrição: ..."estava aos pés da cama de Hélène, de roupão, Hélène deitada
à minha frente e eu continuando a lhe massagear o pescoço com a sensação de que
meus antebraços estavam muito doloridos. Compreendi depois pela imobilidade dos
olhos e daquela pobre pontinha de língua entre os dentes e os lábios que ela
estava morta..."(1993:224).
E continua:
"Estrangulei minha mulher, que era tudo para mim, durante uma crise
intensa e imprevisível de confusão mental, em novembro de 1980, ela que me
amava a ponto de querer apenas morrer, na falta de poder viver, e talvez eu
tenha, em minha confusão, e em minha inconsciência, "prestado esse
serviço", do qual ela não se defendeu mas do qual morreu"(1993: 11).
O desejo de Althusser
de sair do anonimato após o crime, o faz escrever, não como se "afastasse
a pedra sepulcral da impronúncia", mas para dar conhecimento público de
tudo que sobre esse ato se pudesse saber e para ter a certeza de que nada mais
lhe perguntariam e obter a glória de dizer que foi ele mesmo quem escreveu e
não permitir brechas para mais nada que se pudesse acrescentar.
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